Tarde te Amei
"Tarde te amei, Beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Tu estavas dentro de mim e eu te buscava fora de mim. Como um animal buscava as coisas belas que tu criaste. Tu estavas comigo, mas eu não estava contigo. Mantinham-me atado, longe de ti, essas coisas que, se não fossem sustentadas por ti, deixariam de ser. Chamaste-me, gritavas-me, rompeste minha surdez. Brilhaste e resplandeceste diante de mim, e expulsaste dos meus olhos a cegueira. Exalaste o teu Espírito e aspirei o seu perfume, e desejei-te. Saboreei-te, e agora tenho fome e sede de ti. Tocaste-me, e abrasei-me na tua paz."
Santo Agostinho ( 354 - 430)
Essa reflexão que Santo Agostinho faz, mostra a sua percepção da palavra de Deus, o poder de mudança que ela tem, que nos leva a querer o bem, iluminar as pessoas a partir de si mesmo, primeiramente com a mudança interior, com uma profunda reflexão do seu eu.
Ele tinha uma postura adversária que acreditava tão somente nele próprio, não buscava a Deus em sua essência, em seu intimo. O poema acima, ao lê-lo pela primeira vez achamos tão complexo, tão ambiguo. Mas é assim o caráter do ser humano, complexo.
Ele precisou de algo em sua vida, tal como as perdas que teve, por causa da política, da ciência que acreditava piamente em sua maneira de ver, não que ele a venha condenar, mas a forma como ele entendia o fez agir de maneira equivocada muitas vezes.
Agia de acordo com o que ensinavam a ele, em doutrinas que não o fazia crescer espiritualmente falando, e combater algo que como ele mesmo disse que era "uma beleza tão antiga e tão nova", ou seja se renovava para ele.
Mas o amor de Deus em sua sublime misericórdia o fez abrir os olhos pra verdade, e é assim que deve ser conosco em nossos dias, buscarmos algo tão antigo que pode ser renovado, reavivado em nossas vidas. Deus te abençõe, hoje e sempre.
"Tarde te amei, Beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Tu estavas dentro de mim e eu te buscava fora de mim. Como um animal buscava as coisas belas que tu criaste. Tu estavas comigo, mas eu não estava contigo. Mantinham-me atado, longe de ti, essas coisas que, se não fossem sustentadas por ti, deixariam de ser. Chamaste-me, gritavas-me, rompeste minha surdez. Brilhaste e resplandeceste diante de mim, e expulsaste dos meus olhos a cegueira. Exalaste o teu Espírito e aspirei o seu perfume, e desejei-te. Saboreei-te, e agora tenho fome e sede de ti. Tocaste-me, e abrasei-me na tua paz."
Santo Agostinho ( 354 - 430)
Essa reflexão que Santo Agostinho faz, mostra a sua percepção da palavra de Deus, o poder de mudança que ela tem, que nos leva a querer o bem, iluminar as pessoas a partir de si mesmo, primeiramente com a mudança interior, com uma profunda reflexão do seu eu.
Ele tinha uma postura adversária que acreditava tão somente nele próprio, não buscava a Deus em sua essência, em seu intimo. O poema acima, ao lê-lo pela primeira vez achamos tão complexo, tão ambiguo. Mas é assim o caráter do ser humano, complexo.
Ele precisou de algo em sua vida, tal como as perdas que teve, por causa da política, da ciência que acreditava piamente em sua maneira de ver, não que ele a venha condenar, mas a forma como ele entendia o fez agir de maneira equivocada muitas vezes.
Agia de acordo com o que ensinavam a ele, em doutrinas que não o fazia crescer espiritualmente falando, e combater algo que como ele mesmo disse que era "uma beleza tão antiga e tão nova", ou seja se renovava para ele.
Mas o amor de Deus em sua sublime misericórdia o fez abrir os olhos pra verdade, e é assim que deve ser conosco em nossos dias, buscarmos algo tão antigo que pode ser renovado, reavivado em nossas vidas. Deus te abençõe, hoje e sempre.
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