quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Fatores de risco aumentam Perigo.

Vários fatores aumentam o risco de um surto nos meses de março e abril. "Coleta irregular de lixo, a intermitência de água, o acúmulo de água que as pessoas fazem, as chuvas intermitentes, que reveza com o período de sol, ideal para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Todos são fatores que se somam. Além disso, a circulação de um sorotipo novo mostra que temos que vigiar de forma constante. A estratégia da Sesap, enquanto órgão apoiador e fiscalizador, é fazer visitas técnicas, análise de dados, emitimos relatórios, fazermos reuniões com os secretários e apontarmos a problemática. Estamos fazendo isso", diz Juliana.


Juliana Araújo, da Sesap, diz que houve falha e descuido na prevenção. Foto: Eduardo Maia/DN/D.A Press
Cristiana Souto, diretora do Departamento de Vigilância à Saúde do município de Natal, disse que na capital os casos estão aumentando e espera que haja mais risco nos meses de março e abril. "São os meses mais críticos", diz. "Por causa do clima, com a presença das chuvas esparsas e existência de muitos terrenos baldios com lixo, as pessoas ainda têm, infelizmente, o hábito de retirar seu lixo e colocar no terreno do vizinho. Aqui em Natal, a circulação desde julho do ano passado do sorotipo 4, que não é tão agressivo quanto o sorotipo 2, mas que há mais de 30 anos não circulava no país, deixa toda a população suscetível ao risco de contrair dengue".

No ano passado, o município adotou uma estratégia que a diretora considerou errada. Foi a terceirização do tratamento de dengue, ao custo de R$ 8 milhões, que se resumia na existência de vans que levariam doentes a um Centro de Hidratação em Cidade da Esperança, dotado de infraestrutura para tratamento, e na contratação temporárias de agentes de endemias. "O projeto foi reavaliado e cancelado. Não pretendemos adotá-lo este ano. Já recebemos do Governo Federal R$ 800 mil especificamente para tratar a dengue, além de outros recursos que também são destinados à prevenção. Além disso, vamos fazer aum concurso público para efetivar 150 agentes de endemias. Natal terá, ao todo, 600 agentes, número ideal para a quantidade de imóveis existentes na cidade",finalizou Cristiana. 
Fonte: Diario de Natal.

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